Aliko Dangote: o homem mais rico da África


 

 

O empresário Aliko Dangote, dono da maior fabricante de cimento da África, é uma celebridade na Nigéria, seu país de origem. Presença frequente em programas de TV e nas páginas de jornais e revistas, Dangote é a maior estrela de palestras em escolas e universidades.

Seu público preferido são os jovens — sempre vistos por ele como empreendedores em potencial. Nas suas aparições, hipnotiza a audiência com discursos sobre como ganhar dinheiro. É uma espécie de guru motivacional ambulante numa cruzada “quem quer ser milionário”.

 

A seu favor, tem mais do que dotes de oratória e carisma ­— ele tem uma história incrível para contar. De acordo com a revista americana Forbes, Dangote é o homem mais rico da África — com uma fortuna estimada em 13,8 bilhões de dólares.

“Graças aos avanços da comunicação e da tecnologia, a juventude de hoje tem melhores oportunidades do que minha geração teve e, por isso, tem o dever de fazer a diferença no desenvolvimento do país­.”

Essa é uma das frases prediletas do empresário citada no recém-lançado livro Dangote’s Ten Commandments on Money (“Os dez mandamentos de Dangote sobre o dinheiro”, numa tradução livre), do jornalista nigeriano Peter Anosike.

Excluindo-se tiranos africanos há anos no poder com fortunas de extensão desconhecida, Dangote foi quem mais ganhou dinheiro na onda de crescimento acelerado da última década no continente mais pobre do planeta.

O Grupo Dangote, que faturou um re­corde de 3 bilhões de dólares em 2010, foi fundado por ele graças a um empréstimo recebido de um tio no final da década de 70. Para os padrões africanos, é um privilegiado. Seu bisavô materno, um comerciante, era considerado um dos homens mais ricos da África quando morreu, em 1955.

Ainda que tenha nascido numa família abastada, Dangote deu início à sua trajetória empresarial de forma alegadamente modesta. Aos 24 anos, abriu uma pequena trading de açúcar e produtos alimentícios.

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