PT compra vitória para diminuir pressão política.


Teoria de que Copa das Confederações foi “comprada” circula na internet

 

NeymarNeymar comemora o título da Copa das Confederações

São Paulo – A incontestável vitória da Seleção Brasileira, que derrotou a Espanha pelo placar de 3 a 0 e conquistou o tetracampeonato na Copa das Confederações, pareceu não convencer alguns torcedores. Pelas redes sociais, usuários mencionaram uma suposta fraude na competição, em que os espanhóis teriam feito um acordo para “entregar” o título ao Brasil.

De acordo com a teoria da conspiração, a vitória brasileira no estádio do Maracanã serviria para aplacar as manifestações que se espalharam pelo país. Em um texto reproduzido no Facebook, um autor anônimo afirmou que, horas antes da decisão, dirigentes espanhóis se reuniram com representantes da Fifa para combinar uma compensação

Apesar dos boatos não contarem com nenhuma prova real, essa não é a primeira vez que um título no futebol é contestado. O texto compartilhado nas redes sociais, por sinal, é muito semelhante a um divulgado após o título da França na Copa do Mundo de 1998, em que os donos da casa bateram a Seleção Brasileira pelo placar de 3 a 0.

Na ocasião, o autor da denúncia afirmou que os brasileiros se deixaram vencer após a Fifa pagar alguns milhões de dólares pela derrota. Como compensação, o Brasil seria beneficiado na Copa do Mundo de 2002, além de ganhar o direito de receber a competição futuramente.

Ex-sinônimo de pobreza, Etiópia vira aposta de investidores internacionais


Há alguns anos, a Etiópia era, para muitos, um sinônimo de crianças famintas, conflitos territoriais, falta de infraestrutura e pobreza extrema. Hoje, relatórios de consultorias de negócios pintam um cenário bastante diferente: um mercado consumidor empolgante e em expansão, uma economia que cresce a mais de 8% ao ano há uma década e um ambiente para negócios que, apesar de complexo, pode garantir taxas de retorno aos investimentos de 20% a 30%.

E a história do segundo país mais populoso da África (após a Nigéria) não é um caso isolado no continente.

Ao concentrar seis das dez economias que mais cresceram no mundo entre 2001 e 2010, segundo o FMI – e sete das que mais devem crescer até 2015 – a África tornou-se a nova menina dos olhos dos investidores, consultores e agentes do mercado.

Deixou de ser o “continente perdido” para tornar-se uma “terra de oportunidades”, a “última fronteira do capitalismo” ou mesmo “um dos futuros motores do crescimento global” – como definiu o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, neste fim de semana.

Com a mesma velocidade, países como Moçambique, Tanzânia, Angola, Nigéria, Quênia, Gana e Zâmbia, além da Etiópia, tornaram-se, para consultores e parte da mídia internacional, os chamados “leões africanos” – em referência aos “tigres asiáticos” que em poucas décadas abandonaram a pobreza para se tornar potências tecnológicas.

A transformação do discurso sobre o continente foi tão drástica que alguns começaram a colocá-lo em xeque. “Temos uma ‘nova África’ ou uma ‘nova onda’ (dos mercados)?”, questionou o jornalista e escritor Ioannis Gatsiounis, de Uganda, em um artigo para o jornal americanoThe New York Times.

Avanços

Para especialistas em África como Elsie Kanza, do World Economic Forum, e José Flávio Sombra Saraiva, da Universidade de Brasília (UNB), embora haja alguma dúvida sobre se o crescimento econômico da região é sustentável no longo prazo, não há como negar os imensos avanços dos últimos anos – nem que tais avanços de fato têm gerado amplas oportunidades de negócios.

Centro de Lagos na Nigéria: falta de infraestrutura e mão de obra qualificada são grandes desafios.

Desde 2000, o comércio entre a África e o resto do mundo aumentou 200%. O boom das commodities ajudou a impulsionar a economia de muitos países da região e a adoção de políticas macroeconômicas mais equilibradas deu algum alívio financeiro para os governos locais.

Também houve avanços na redução de conflitos e instabilidade política – apesar de a região continuar a ser uma das mais instáveis do globo.

“E os índices de pobreza começaram a cair em diversos países ao mesmo tempo em que começou-se assistir à expansão de uma classe média africana”, disse Kanza à BBC Brasil.

Acredita-se que hoje 70% dos africanos ainda vivam com menos de US$ 2 por dia. Segundo previsões da consultoria McKinsey, porém, metade da população do continente será considerada consumidora de produtos supérfluos (fazendo parte das categorias “classe média” ou “consumidores emergentes”) até 2020.

Com os avanços econômicos e políticos, não demorou para o continente atrair todo tipo de investimentos. Segundo um mapeamento do Center for Global Development, apenas a China já investiu US$ 75 bilhões no continente. E só no último ano, o mercado de captações de empresas privadas aumentou 50% em países como Nigéria e Quênia, por exemplo.

Oportunidades

Para Anthony Thunstrom, chefe do Global Africa Project (GAP), criado em 2001 pela consultoria KPMG, três fatores têm tornado o continente africano atrativo aos olhos de empresas estrangeiras.

Primeiro, a abundância de recursos naturais como petróleo e minérios – e, em menor grau, a imensa disponibilidade de terras cultiváveis no continente.

Essas são áreas de grande interesse da China, mas que também enchem os olhos de outros parceiros africanos, como o Brasil.

Países como Gana, Guiné, Moçambique, Angola, Tanzânia e Nigéria estão entre os particularmente atrativos nesse quesito.

O segundo fator está relacionado às oportunidades criadas pela necessidade dos governos locais resolverem o imenso deficit de infraestrutura africano.

“A África tem uma necessidade urgente de todo tipo de infraestrutura: estradas, hidrelétricas, sistemas de saneamento básico, etc. – o que significa muitos contratos para construtoras estrangeiras”, disse Thunstrom. à BBC Brasil.

De fato, já faz alguns anos que construtoras brasileiras tem prospectado negócios nos mais variados países da região – de Libéria e Líbia até Gana, Moçambique e Angola. E, em boa parte dos casos, elas enfrentam uma concorrência acirrada das chinesas e construtoras de outros países.

Demografia

O terceiro fator que faz a África despertar o apetite de investidores e empresas estrangeiras é a questão demográfica. A população africana deve dobrar nos próximos 40 anos – subindo de 1 para 2 bilhões.

Além disso, também está passando por um intenso processo de urbanização – que implica na inclusão, no mercado consumidor local, de grandes contingentes populacionais que antes produziam para o próprio sustento.

“Muitas empresas estrangeiras estão investindo para atender a esses novos consumidores com produtos como celulares”, disse Thunstrom.

A produtora de bebida Diageo e a rede Walmart estão entre as empresas que recentemente entraram na Etiópia de olho nesse mercado. E países como Angola, a Nigéria e o Quênia também têm atraído investimentos desse tipo.

“E esse perfil populacional também significa um suprimento de força de trabalho barata para indústrias que resolvem se instalar nesses países”, disse à BBC Brasil Flan Oulaï, especialista em Africa da consultoria PriceWaterhouseCoopers (PwC).

Calcula-se que em 30 anos a África terá uma população economicamente ativa maior que a China. E os salários africanos também tendem a ser mais baixos.

Populações locais

Uma das grandes incógnitas em relação à nova onda de investimentos na África, porém, é quanto desses aportes estão de fato beneficiando as populações locais.

No passado, companhias europeias exploraram os recursos naturais do continente sem grandes preocupações com essa questão.

Para Oulaï, porém, não há dúvida de que hoje o perfil dos investimentos é diferente. Primeiro porque as próprias multinacionais e países estrangeiros teriam mudado de atitude.

Depois, porque haveria muito mais pressão dos governos locais para que tais empresas contratem mão de obra local, promovam algum tipo de transferência tecnológica e reinvistam no continente parte dos ganhos obtidos em seu território, segundo o consultor.

“As lideranças africanas estão mais cientes de que, para fazer as economias locais deslancharem, precisam desenvolver sua própria capacidade produtiva”, afirmou o consultor.

Oulaï acredita haver fortes indícios de que o crescimento africano é sustentável.

Já Kanza e Saraiva são mais céticos e citam algumas vulnerabilidades que podem tornar-se empecilhos para o crescimento do continente no longo prazo.

“É pouco provável que os países do continente consigam manter no longo prazo os níveis de expansão que tanto animam investidores sem investir em educação e resolver rapidamente alguns nós de infraestrutura básica – ou sem promover uma diversificação de suas economias, hoje ainda bastante dependentes de recursos naturais e agricultura”, disse Kanza.

Para Saraiva, apesar de o perfil de muitos investimentos de fato ser diferente da simples exploração de recursos naturais do passado – com mais geração de emprego para os africanos – ainda é preciso tempo para se ter certeza que (os investimentos) farão a diferença para grandes parcelas da população local, em vez de apenas enriquecer uma elite africana.

Muitos dos países que estão despertando o interesse dos investidores ainda estão entre os mais pobres do mundo. E problemas como instabilidade política e burocracias kafkianas não sumiram da noite para o dia simplesmente por que as narrativas sobre o continente mudaram.

“Os riscos e custos relacionados a questões como corrupção, mudanças políticas bruscas e precariedade logística ainda estão lá. Mas as empresas estrangeiras podem elaborar planos realistas de investimentos que coloquem tais custos na conta e mitiguem os riscos”, disse Oulaï.

Notícia da BBC de Londres

Morgan Freeman protesta contra o racismo


O ator americano Morgan Freeman, reconhecido mundialmente como ativista contra a discriminação racial, afirmou que o preconceito “continua vivo” em seu país, apesar de acreditar que seja uma questão de tempo para que isso “passe”, disse em entrevista à AFP.
Morgan, 74 anos, escolheu viver no Mississipi – um dos estados mais violentos durante a época da segregação racial americana -, apesar de toda a sua pompa: cinco indicações ao Oscar, um salário astronômico, e a admiração de cineastas, que permitiriam a ele viver em um palacete nas colinas de Beverly Hills.

Em Clearwater, balneário próximo a Tampa (Flórida, sudeste), onde promove o filme “O Golfinho”, Freeman acredita que, como na maioria dos estados do sudeste, no Mississipi ainda há discriminação racial, e que isso o faz manter os pés no chão.
“O racismo continua vivo neste país, não apenas no sudeste”, disse o vencedor do Oscar em 2005 por “Menina de Ouro”. E lembra que na cidade onde vive, Charleston, “ainda agora, as crianças brancas e negras não estão autorizadas a se juntar”.

Ao contar que até poucos anos atrás os estudantes secundários não podiam fazer uma mesma festa de formatura interracial, o ator revelou que “já não é assim agora, mas isso não quer dizer que as crianças estejam autorizadas a se misturar, a brincar, a sair juntas entre elas”, afirmou.
Em 2008, Freeman ofereceu pagar a festa de formatura dos alunos de uma escola secundária de Charleston, caso aceitassem se integrar. A maioria aceitou a condição, pela primeira vez na história desse colégio. Mas um pequeno grupo de crianças brancas, na maioria pressionadas por seus pais, decidiu fazer uma festa privada sem colegas afroamericanos.
A história inspirou o documentário “Prom Night in Mississippi”, de 2009.
“Talvez sejamos o único país que foi à guerra por isso. Não pelo território, mas sim pelo direito a manter os negros na escravidão. É algo econômico”, sustentou o ator.

“Para manter qualquer humano em uma situação assim, você precisa reduzir esse ser humano a algo menor que um humano. E isso leva muitas gerações para apagar essa ideia”, completou o chofer de “Conduzindo Miss Daisy” (1989).

Patrice Motsepe, o bilionário


Patrice Motsepe, de 47 anos, nasceu em Soweto, venceu as limitações do apartheid e conseguiu prosperar no ramo da mineração, a ponto de se tornar o primeiro negro bilionário da África do Sul. No último ranking de fortunas globais da revista americana Forbes, ele surge com um patrimônio de 1,3 bilhão de dólares.

Motsepe ergueu do nada a African Rainbow Minerals (ARM), um dos maiores conglomerados de mineração da África do Sul, com quase 10 000 funcionários, participação em mais de 20 minas de ouro, ferro, platina, carvão e cobre e faturamento anual superior a 1 bilhão de dólares. A ARM tem capital aberto e Motsepe controla 41% das ações a partir da empresa, localizada no bairro de Sandton, a Wall Street da África do Sul. Embora tenha orgulho de sua trajetória de self-made man, Motsepe não gosta de falar sobre o passado em Soweto.

Filho de um comerciante e de uma enfermeira, Motsepe nasceu em Soweto e, ainda pequeno, foi viver com a família em outro subúrbio numa área rural da cidade de Pretória, a 60 quilômetros de Johannesburgo. A mudança ocorreu porque seu pai, um ferrenho opositor do apartheid, começara a incomodar o governo, que resolveu bani-lo de Soweto. Patrice, o primeiro nome de Motsepe, é uma homenagem a Patrice Lumumba, um dos líderes negros na luta anticolonial do continente. Em Pretória, Motsepe e os seis irmãos ajudavam o pai em sua pequena venda local. Na juventude, ele recusou o pedido do pai para assumir os negócios e ingressou na faculdade de direito. Como as boas universidades da África do Sul eram proibidas para os negros, Motsepe se mudou para a Suazilândia, um pequeno país vizinho, onde frequentou a faculdade local.

Já formado, começou a trabalhar no Bowman Gilfillan, um dos maiores escritórios de advocacia da África do Sul. Nos anos 90, com o fim do regime segregacionista, tornou-se o primeiro sócio negro da empresa. Sua entrada no ramo de mineração começou a tomar forma ainda quando era advogado, trabalhando com a legislação do setor. Nessa época, durante uma viagem ao Canadá, em 1992, Motsepe visitou uma mina pequena, de baixa escala, muito mais eficiente do que as grandes operações comuns na África do Sul. “Voltei ao meu país determinado a fazer algo parecido”, diz. Em 1994, quando Nelson Mandela tomou posse como presidente, Motsepe deixou a advocacia para tentar a sorte no ramo da mineração. No início, ele visitou empresas de mineração do país, pedindo a elas que vendessem a ele minas pouco lucrativas. “Por dois anos, eles me mandaram embora, dizendo que eu não sabia nada do negócio”, afirma. Seu primeiro passo no setor foi o contrato de prestação de serviços para uma mina de ouro da empresa inglesa Anglo American.

Em 1997, Motsepe começou a se mexer para comprar as próprias minas. O momento era favorável: o preço do ouro caía e a moeda local, o rand, se fortalecia. Com isso, grandes mineradoras estrangeiras, como a Anglo American, queriam vender ou fechar as escavações não produtivas. Na mesma época, o governo sul-africano pressionava as multinacionais a dar maior participação aos negros nos negócios. A Anglo American então fez um acordo no qual transferiu para Motsepe a posse das minas de baixo desempenho que a empresa não queria, sob condições financeiras favoráveis (ele só pagaria com os lucros futuros). Era fundada a ARMgold (ARM são iniciais de African Rainbow Minerals e o arco-íris do nome homenageia a diversidade de etnias do país). A mina deu lucro, ele pagou rapidamente sua dívida com a Anglo American e a ARMgold tornou-se o embrião da atual ARM.

Em 2007, o boom das commodities dobrou o preço das ações da ARM e elevou a fortuna de Motsepe a 2,4 bilhões de dólares. No ano fiscal que se encerrou em junho de 2008, as vendas da empresa dobraram de volume, atingindo 1,6 bilhão de dólares. Com a crise, os resultados de 2009 pioraram. A empresa faturou 1,3 bilhão de dólares nos 12 meses terminados em junho de 2009 (queda de 20%). “Apesar do impacto da crise, nossos fundamentos são firmes e continuamos investindo para crescer no futuro”, diz Motsepe. Um dos novos negócios tem como sócia a brasileira Vale. Em março, as duas empresas criaram uma joint venture para explorar minas na África.

Aliko Dangote: o homem mais rico da África


 

 

O empresário Aliko Dangote, dono da maior fabricante de cimento da África, é uma celebridade na Nigéria, seu país de origem. Presença frequente em programas de TV e nas páginas de jornais e revistas, Dangote é a maior estrela de palestras em escolas e universidades.

Seu público preferido são os jovens — sempre vistos por ele como empreendedores em potencial. Nas suas aparições, hipnotiza a audiência com discursos sobre como ganhar dinheiro. É uma espécie de guru motivacional ambulante numa cruzada “quem quer ser milionário”.

 

A seu favor, tem mais do que dotes de oratória e carisma ­— ele tem uma história incrível para contar. De acordo com a revista americana Forbes, Dangote é o homem mais rico da África — com uma fortuna estimada em 13,8 bilhões de dólares.

“Graças aos avanços da comunicação e da tecnologia, a juventude de hoje tem melhores oportunidades do que minha geração teve e, por isso, tem o dever de fazer a diferença no desenvolvimento do país­.”

Essa é uma das frases prediletas do empresário citada no recém-lançado livro Dangote’s Ten Commandments on Money (“Os dez mandamentos de Dangote sobre o dinheiro”, numa tradução livre), do jornalista nigeriano Peter Anosike.

Excluindo-se tiranos africanos há anos no poder com fortunas de extensão desconhecida, Dangote foi quem mais ganhou dinheiro na onda de crescimento acelerado da última década no continente mais pobre do planeta.

O Grupo Dangote, que faturou um re­corde de 3 bilhões de dólares em 2010, foi fundado por ele graças a um empréstimo recebido de um tio no final da década de 70. Para os padrões africanos, é um privilegiado. Seu bisavô materno, um comerciante, era considerado um dos homens mais ricos da África quando morreu, em 1955.

Ainda que tenha nascido numa família abastada, Dangote deu início à sua trajetória empresarial de forma alegadamente modesta. Aos 24 anos, abriu uma pequena trading de açúcar e produtos alimentícios.

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Portal Geledés , mais em favor do gay e do PT que do Negro.


De fato, a religiao protestante ,tem na sua base o preconceito, e o racismo,se estudarem tal religião,nao o seriam.

O cristianismo é baseado no amor porem , o velho testamento é fascista em direcao ao judeu. O texto que ele usou, nao deve ser interpretado como foi, pois em nenhum ponto diz-se ser a cor negra a maldicao,até por que eles nao sao branquinhos né…mas havia um movimento social que naturalmente nao gostavam de negros por serem os egipcios assim.Onde ficaram escravos por X tempo. Agora é claro que o povo ,quer sangue e fogo no circo,pois a novela esta chata.Pois se fosse um povo que lutasse de fato por etica e justica o PT nao continuaria ai, e os politicos teriam medo.Ao contrario eu vejo nessas ongs negras(nenhuma se manifestou contra) que se receber ai um dinheirinho basta , e calam a boca , Exemplo disso é a Geledes que eu aca]ompanho os posts, e de nada a favor dos  negros e contra o feliciano disse. Antes se preocupa,com o que hoje da mais ibope ,falar e proteger os gays.

Em seu portal o PT é noticia principal,em varios posts, e uma acao em sua negritude isso nao se ve a tempos.

Necessario sem  duvidas defender o cidadao,mas nao era para se proteger o negro?

Desistiram ou tambem fazem parte do plano de pagamento do governo?

Tenho dito.

 

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Negro é amaldiçoado segundo o mal informado Feliciano, veja a História real na Biblia.


Enquanto as religioes ,forem ensinadas por despreparados e sem ética , teremos como no Feliciano,questões como essa, e ele é só a ponta do iceberg.

A Nudez de Noé e a Maldição de Canaã (Gênesis 9:18 – 10:32)

Study By: Bob Deffinbaugh

 

Introdução

A ordem de Deus para destruir os Cananeus tem incomodado igualmente crentes e não crentes:

Porém, das cidades destas nações que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, não deixarás com vida tudo o que tem fôlego. Antes, como te ordenou o Senhor, teu Deus, destruí-las-á totalmente: os heteus, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus, para que não vos ensinem a fazer segundo todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, pois pecaríeis contra o Senhor, vosso Deus. (Dt. 20:16-18)

Ainda que a matança dos Cananeus seja sempre um assunto que nos causará apreensão, Gênesis capítulo 9 nos dá uma compreensão maior do problema.

Você deve entender que esta ordem foi muito mais difícil para os antigos Israelitas do que para nós hoje. Se Deus não tivesse endurecido o coração dos Cananeus para que se recusassem a fazer tratados com Israel (Josué 11:20), Israel provavelmente não teria procurado obedecer tão agressivamente a ordem do Senhor para destruí-los.

Podemos falhar ao avaliar a situação que Israel encarava quando se preparavam para possuir a terra dos Cananeus: eles tinham pouco ou nenhum contato com esses povos pagãos. Os Israelitas teriam achado muito difícil compreender as razões para serem totalmente sem misericórdia com seus inimigos, os Cananeus. Gênesis capítulo 9 coloca o assunto na perspectiva certa. Ele explica a origem das nações com as quais Israel, de algum modo, deveria se relacionar ao longo da história. Em particular, este relato explica a depravação moral dos Cananeus que torna necessária sua exterminação.

Gênesis 9 é crucial também por outras razões. É uma passagem que tem sido muito empregada para justificar a escravidão e, em particular, a subjugação pecaminosa dos povos negros ao longo dos séculos. Dizem que a maldição de Cam está sendo simplesmente cumprida à medida em que os negros vivem para servir a outras raças, particularmente aos brancos. Como veremos, através de uma cuidadosa consideração de nosso texto, esta interpretação não pode ser sustentada.

A Maldição de Canaã
(9:18-29)

Os versos que estamos considerando devem ser entendidos no contexto da seção em que nos encontramos. Gênesis 9:18 começa uma nova divisão que continua até o capítulo 11, verso 10. Moisés escreveu sobre o repovoamento da terra através dos filhos de Noé. Gênesis 9:20-27 explica o desdobramento da raça humana em três divisões por suas dimensões espirituais. Enquanto os Cananeus estão sob a maldição de Deus, Sem será a linhagem através da qual virá o Messias e Jafé encontrará bênção na união com a linhagem de Sem (e o descendente final, o Messias).

Cronologicamente, o capítulo 10 deveria se seguir à confusão de Babel (11:1-9). Esses versos no capítulo 11 explicam as razões para a dispersão das nações. O capítulo 10 descreve os resultados dessa dispersão. Mas o capítulo 10 é dado primeiro para permitir que a ênfase recaia sobre a narrativa da linhagem piedosa até Abrão.

Depois do dilúvio, Noé começou a lavrar a terra ao plantar uma vinha. O resultado de seu esforço foi o fruto da videira, vinho. Apesar da primeira menção de vinho não ser sem uma conotação negativa, não devemos concluir que, devido a este abuso, a Bíblia consistentemente ou sem qualquer exceção, condene seu uso (cf. Dt. 24:24-26, I Tm. 5:23).

Muitos ficam incomodados ante a deplorável condição de Noé, o homem que antes do dilúvio foi descrito como um “homem justo e íntegro entre seus contemporâneos” (6:9). Alguns sugerem que a fermentação talvez não tenha ocorrido senão depois do dilúvio, e que Noé estava simplesmente sofrendo o resultado inconseqüente de seus esforços inventivos.

Ainda que não devamos procurar desculpar Noé, precisamos reconhecer que Moisés não enfatizou a culpa de Noé, mas, sim, o pecado de Cam. Alguns sugerem vários tipos de males que tiveram lugar na tenda de Noé. Enquanto a linguagem empregada pode deixar espaço para certos pecados sexuais (cf. Lv. 18), pessoalmente não encontro nenhuma razão para presumir qualquer má conduta por parte de Noé, além da indiscreta bebedeira e sua conseqüente nudez. Talvez a melhor descrição para a conduta e condição de Noé seja a palavra “impróprio”.

Fico impressionado com a maneira pela qual Moisés se refere a este incidente, com um mínimo de detalhes e descrição. Ter escrito qualquer coisa a mais teria sido perpetuar o pecado de Cam. Holywood teria nos levado para dentro da tenda de Noé numa ampla tela em Technicolor. Moisés nos deixa de fora junto com Sem e Jafé.

Parece que Cam e seus dois irmãos foram alertados sobre a condição de Noé a fim de que todos os três ficassem do lado de fora da tenda: “Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos.” (Gênesis 9:22).

Enquanto Sem e Jafé se recusaram a entrar, Cam não teve reservas para entrar na tenda. Qualquer que tenha sido a falta de Noé, ele estava dentro de sua própria tenda, em privacidade (9:21). Essa era a maneira que Sem e Jafé queriam. Cam entrou, violando o princípio da privacidade; no entanto, não ajudou seu pai, mas se divertiu às suas custas.

Cam nada fez para preservar a dignidade de seu pai. Ele não cuidou para que Noé fosse devidamente coberto. Em vez disso foi para fora descrever vividamente a seus irmãos o desatino cometido pelo pai. Parece-me também que Cam talvez tenha encorajado Sem e Jafé a entrar na tenda e ver por si mesmos.100

A capa que Sem e Jafé usaram para não ver seu pai parece meio radical numa sociedade sexualmente permissiva. Por outro lado, nossas televisões nos têm dessensibilizado para a nudez ou grosseria. Não há nada que não seja anunciado, mesmo produtos que já foram considerados muito pessoais.

Colocando “a” roupa, com a qual Noé deve ter sido vestido, sobre seus ombros, eles entraram de costas na tenda. Sem olhar para seu pai, eles o cobriram e deixaram a tenda.

De manhã, quando Noé acordasse de sua bebedeira, saberia o que tinha acontecido. Não sabemos o que ele aprendeu com isso. Talvez estivesse consciente o suficiente para relembrar os acontecimentos da noite anterior. Uma coisa é certa – Sem e Jafé nada disseram a Noé, ou a qualquer outro. Desconfio que a estória foi bem divulgada ao redor do acampamento na manhã seguinte, e provavelmente, devido a Cam. Se Cam não hesitou em contar a seus irmãos, por que hesitaria em contar a todos?

Sem levar em consideração a fonte de informação de Noé, sua resposta teve amplas implicações. Canaã, o filho mais novo de Cam, foi amaldiçoado. Ele deveria ser o mais inferior de todos os servos101 de seus irmãos. Enquanto alguns entendem que “irmãos” do verso 25 se refira a seus companheiros, creio que se refere especificamente aos irmãos terrenos de Canaã, os outros filhos de Cam. Nesse sentido, a maldição de Canaã é intensificada nestes três versos. No verso 25, Canaã será subserviente a seus irmãos; nos versos 26 e 27, aos irmãos de seu pai, Sem e Jafé.

Visto dessa maneira, é impossível ver qualquer implicação desta passagem para a subjugação dos povos negros da terra. Cam não foi amaldiçoado nesta passagem, mas Canaã. Canaã não foi o pai dos povos negros, mas dos cananeus que viveram na Palestina e que ameaçavam os Israelitas.

No verso 26, não é Sem quem é abençoado, mas seu Deus: “Bendito seja o Senhor, Deus de Sem, e Canaã lhe seja servo.” (Gênesis 9:26)

Por isso, a linhagem piedosa devia ser preservada através de Sem. Foi dito que o Messias viria de sua descendência. A bênção não veio de Sem, mas através de Sem. A bênção flui de seu relacionamento com Yahweh, o Deus da aliança de Israel. E a servidão de Canaã é uma das evidências dessa bênção.

O Senhor fará que sejam derrotados na tua presença os inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho, sairão contra ti, mas, por sete caminhos, fugirão da tua presença. O Senhor determinará que a bênção esteja no teu celeiro em tudo que colocares a mão; e te abençoará na terra que te dá o Senhor, teu Deus. O Senhor te constituirá para si em povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor, teu Deus, e andares nos seus caminhos. (Dt. 28:7-9)

Da mesma forma que a bênção de Sem consiste em seu relacionamento com Yahweh, Jafé será abençoado em seu relacionamento com Sem.

Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo. (Gênesis 9:27)

Acredita-se que o nome “Jafé” signifique “engrandecer” ou “aumentar”102. Através de jogo de palavras, Noé abençoa Jafé ao usar seu próprio nome.103 A bênção de Jafé será encontrada em seu relacionamento com Sem e não independentemente. Esta promessa é afirmada mais especificamente no capítulo 12, verso 3: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Deus prometeu abençoar a Abrão, e as outras nações nele. Todos que abençoassem Abrão experimentariam as bênçãos de Deus, enquanto aqueles que o amaldiçoassem seriam amaldiçoados. Outra vez, Canaã será sujeitado todas as vezes em que Jafé estiver unido com Sem.

Há uma clara correspondência entre as atividades de Cam, Sem e Jafé e as bênçãos e maldições que os seguiram. Sem e Jafé honraram a Deus quando agiram juntos para preservar a honra de seu pai. Cam desonrou tanto a seu pai quanto a Deus ao saborear a humilhação de Noé. Assim Cam foi amaldiçoado e Sem e Jafé foram abençoados numa unidade cooperativa.

A questão que deve surgir da maldição de Canaã é: Por que Deus amaldiçoou a Canaã pelo pecado de Cam? Além disso, por que Deus amaldiçoou os Cananeus, uma nação, pelo pecado de um único homem?

A explicação que parece responder melhor a estas questões é que as palavras de Noé não trazem somente bênção e maldição, mas profecia. Ainda que seja verdade que os pecados dos pais visitam os filhos, isto é só “até a terceira e quarta geração” (Êxodo 20:5). Se este princípio fosse aplicado, todos os filhos de Cam deveriam ter sido amaldiçoados.

Pela revelação profética, Noé previu que as falhas morais evidenciadas por Cam seriam mais amplamente manifestadas em Canaã e em sua descendência. Percebendo isso, vemos que a maldição de Deus recai sobre os Cananeus por causa da pecaminosidade prevista por Noé.104 A ênfase então recai sobre o fato de que os Cananeus seriam amaldiçoados por causa de seu pecado, não devido ao pecado de Cam. Acho que isto explica porque Canaã é amaldiçoado e não Cam, ou o restante de seus filhos.

As palavras de Noé, então, contêm uma profecia. Canaã refletirá mais amplamente as falhas morais de seu pai, Cam. E os Cananeus manifestarão estas mesmas tendências em sua sociedade. Por causa da pecaminosidade dos Cananeus prevista por Noé, a maldição de Deus é expressada. O caráter daqueles três indivíduos e seus destinos serão refletidos associadamente nas nações que deles emergirem.

O Rol das Nações
(10:1-32)

Muito trabalho já foi realizado sobre este capítulo, mas restringiremos nossos esforços aos pontos principais. Como já mencionamos, a confusão de Babel precede cronologicamente este capítulo.

A ordem em que Moisés tratou dos três filhos de Noé reflete sua ênfase e propósito. Jafé é tratado primeiro porque é o menos importante ao tema que está sendo desenvolvido. Cam é o próximo a ser discutido por causa da parte importante que os Cananeus tiveram na história de Israel. Sem é mencionado por último porque é o personagem principal do capítulo. Ele é aquele através do qual virá o descendente da mulher. A linhagem piedosa será preservada através de Sem.

O rol das nações indica uma seletividade que também serve ao propósito do relato. Somente aquelas nações que são descritas desempenharão um papel chave no desenvolvimento nacional de Israel na terra de Canaã.

Em geral, a identidade dos descendentes dos 3 filhos de Noé é conhecida. De Jafé vêm os indo-europeus, dos quais os mais conhecidos seriam os gregos. Mesmo a história secular helênica vê Iapetos como seu antepassado.105 Leupold nos diz:

… os descendentes de Jafé são vistos espalhados por uma área bem definida desde a Espanha até a Media e em linha reta de leste a oeste.106

A maioria de nós seria da linhagem de Jafé.

Cam foi o antepassado daqueles que construíram grandes cidades e impérios, incluindo a Babilônia, Assíria, Nínive e Egito. Pute, provavelmente, foi o pai dos povos negros. De Canaã vem aquelas nações que em geral são conhecidas como os cananeus:

Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, e aos jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus, aos heveus, aos arqueus, aos sineus, aos arvadeus, aos zemareus, e os hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus. (Gn. 10:15-18, cf. Dt. 20:17)

Seu território foi aquele próximo a Israel:

E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza, indo para Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa. (Gn. 10:19)

Sem é o antepassado dos semitas. Precisamos ter cuidado em não confundir esta designação com os povos que falam as línguas semíticas. As línguas semíticas incluem tanto os povos de Sem como os de Cam.107 Ross estabelece os descendentes de Sem como “… famílias que se expandiram desde a Ásia Menor até as montanhas ao norte da região do Tigre, ao U Sumeriano, ao Golfo Pérsico e finalmente até o Norte da Índia.”108

O descendente de Sem mais proeminente é Éber, o pai de Pelegue (10:25), antepassado de Abrão (cf. 11:14-26).

O propósito do capítulo 10 é bem sintetizado por Cassuto. Era:

(a) mostrar que a Providência Divina é refletida na distribuição das nações sobre a face da terra, da mesma forma que nos outros atos da criação e da administração do mundo; (b) determinar o relacionamento entre o povo de Israel e os outros povos; c) ensinar a unidade da humanidade pós-diluviana, a qual, como a raça humana antediluviana, era inteiramente descendente de um único par de seres humanos.109

Conclusão

Gênesis capítulos 9 e 10 foram vitais à nação de Israel uma vez que anteciparam a ocupação da terra prometida de Canaã. A maldição de Canaã explicou a origem da depravação moral dos Cananeus de seus dias. Mais do que qualquer outro povo, sua depravação sexual é comprovada pelas descobertas arqueológicas. Albright escreveu:

As comparações dos objetos de culto e textos mitológicos dos cananeus com os dos egípcios e mesopotâmios levam a uma única conclusão: que a religião cananita era muito mais centrada em sexo e suas manifestações. Em nenhum outro país foram encontradas tantas figuras de deusas da fertilidade nuas, algumas distintamente obscenas. Em nenhum outro lugar o culto às serpentes aparece com tanta força. As duas deusas Astarte e Anate são chamadas de “as grandes deusas que concebem, mas não dão à luz.110

Além disso, para explicar a razão para o extermínio dos cananeus, Gênesis 10 ajuda a identificá-los:

Ora os cananeus são relacionados, pois Moisés sabia que seriam muitas as associações de Israel com esses povos (cf. 15:16), e também Israel devia saber claramente quem era cananeu e quem não era, por causa de seu dever de expulsá-los da terra de Canaã (Dt. 20:17 e paralelos).111

Infelizmente, devemos perceber que Israel falhou em aplicar completamente o ensino desta passagem. Eles não destruíram totalmente os cananeus e por vezes se casaram com eles, para seu próprio prejuízo.

Há uma grande lição para nós nesta porção das Escrituras:

Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. (I Co. 10:6-12).

Tenho penado sobre esta passagem porque, de certa forma, ela parecia não ter grande impacto sobre a minha vida. De repente ocorreu-me que a questão é justamente a história da nudez de Noé para os homens de hoje.

Temos muita dificuldade em ficar grandemente impressionados pelo fato de Noé jazer nu e bêbado em sua tenda. Afinal, alguns diriam: seu pecado feriu alguém? Sua nudez não ocorreu na privacidade da sua tenda? Ficamos mais surpresos com as medidas “extremas” tomadas por Sem e Jafé do que pela nudez de Noé, não?

Por isso, os estudiosos tentam encontrar um pecado mais chocante que tenha sido cometido dentro da tenda. Alguns sugerem que Cam presenciou a intimidade sexual de seu pai com sua mãe. Outros pensam que Cam praticou um ato homossexual com seu pai semi-inconsciente. Mas nada disso é dito pelo texto.

Nosso grande problema hoje é que quase não temos mais nenhum senso de identificação com as atitudes ou atos dos dois filhos piedosos de Noé, Sem e Jafé. Não sentimos vergonha, nem ficamos chocados com a notícia de Noé em sua tenda. E a razão é o verdadeiro choque da passagem: fazemos parte de uma sociedade que não se envergonha e não se choca diante da indecência moral e sexual. Virtualmente toda espécie de intimidade sexual é retratada nos filmes e nas telas da TV.

Mesmo condutas anormais e pervertidas se tornaram rotineiras para nós. Sem nenhum senso de decência as coisas mais íntimas e particulares são anunciadas diante de nós e de nossas crianças.

Você percebe qual é o problema? Não nos preocupamos com a nudez de Noé porque descemos tanto no caminho da decadência que dificilmente hesitaríamos diante do que aconteceu nesta passagem. Ora, meu amigo, se a condenação de Deus recaiu sobre os atos de Cam e daqueles que andaram em seus caminhos, o que dizer de mim e de você? Que Deus nos perdoe por estar além do ponto do choque e da vergonha. Que Deus nos livre dos pecados dos cananeus. Que Deus nos ensine o valor da pureza moral e a sermos cruéis com o pecado. Que nós possamos nos recusar a deixá-lo viver entre nós, como Israel foi ensinado neste texto.

Há também um outro nível de aplicação. A maioria de nós tende a pensar em piedade em termos dos pecados que cometemos ou evitamos. Este relato nos informa que um dos testes do caráter cristão é a nossa reação aos pecados dos outros. Cam, aparentemente, se divertiu com o pecado de Noé, em vez de ficar abalado por ele. Não é isso o que acontece em nossas salas de estar diante dos aparelhos de TV? Não vemos nenhum horror no pecado, mas humor.

Como iremos reagir aos pecadores hoje? Iremos matá-los como Israel matou os cananeus? O Novo Testamento nos dá claras instruções sobre esse assunto:

E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. (Ef. 5:11-12)

Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. (Gl. 6:1)

Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. (I Pe. 4:8)

… salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. (Jd. 23)

Diferentemente de Cam, devemos aplicar o princípio da privacidade que Paulo reiterou em Efésios 5:12. Alguns pecados não devem ser escrutinados. Não devemos explorá-los, e nem compartilhar o que sabemos com os outros. Este princípio, creio, foi seguido por Moisés pelo modo como ele registrou, brevemente e sem detalhes ou enfeites descritivos, o pecado de Noé e suas conseqüências. Muito é dito das conseqüências, mas pouco das circunstâncias. Vamos aprender com isso.

Repare que nesta passagem de Efésios somos ensinados a revelar as obras infrutíferas das trevas (4:11). Isto não deve ser feito por explorar o pecado ou por viver nas trevas, mas por viver como luzes, brilhando num mundo de escuridão.

… até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo o vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. (Ef. 4:13-14)

O pecado é revelado pela justiça, não por falar das obras do mal.

Em Gálatas 6:1 somos ensinados a restaurar aquele que caiu em pecado. Aqui Paulo enfatizou a atitude madura daquele que se encarregaria desta obrigação. A pessoa deve ser habilitada com um espírito de brandura, alguém que também seja cônscio de sua própria fraqueza nessa mesma área.

Pedro nos ensinou que o pecado é melhor tratado quando é conhecido pelo menor número de pessoas. Amor não cobre pecados do jeito que vimos em Watergate. Aquilo foi um encobrimento. Procuraram manter as ações ilegais longe do escrutínio público. A cobertura sobre a qual Pedro escreveu é aquela que se esforça por manter o pecado na menor proporção possível, para que outros não sejam tentados ou atrapalhados pelo conhecimento dele.

Finalmente, Judas nos relembra do ódio que devemos ter pelo pecado e o desejo de santidade para permanecermos puros para a glória de Deus. Não devemos odiar o pecador, mas o pecado. Não devemos nos afastar daquele que caiu, mas arrebatá-lo do fogo.

Concluindo, encontro nestes versos 3 homens – Sem, Cam e Jafé, retratos dos homens na história da relação de Deus com os homens. Em Gênesis capítulo 12 encontramos a linhagem através da qual virá o Salvador sendo narrada da descendência de Abraão. Os homens serão abençoados ou amaldiçoados pela sua resposta a ele. (Gênesis 12:1-3)

No Calvário encontramos evidenciada a síntese do pecado do homem. Sem estava presente nos líderes religiosos judaicos que queriam o Messias morto e fora do caminho. Jafé estava presente nos Romanos que se uniram aos judeus para crucificar o Senhor da glória. E Cam estava presente em Simão Cirineu que servilmente carregou a cruz de Jesus (cf. Lucas 23:26).

Temos uma escolha a fazer, pois podemos experimentar as bênçãos de Jafé ou a maldição de Canaã. A descendência justa culminou com a chegada do Messias, o descendente da mulher (Gênesis 3:15), o descendente de Sem (Gênesis 9:26) e de Abraão (12:2-3). Em Cristo, pela fé e submissão a Ele como provisão de Deus para perdão e justificação aos pecadores, podemos experimentar a bênção de Jafé. Pelo desprezo e rejeição de Cristo – ao persistir em nossos pecados, ficamos debaixo da maldição de Canaã por toda a eternidade.

Possa Deus capacitá-lo a encontrar salvação e bênção em Jesus Cristo.


100 Alguns acusam Cam de praticar ato homossexual com Noé, enquanto este estava no torpor da bebedeira. Nosso texto diz que Cam “viu a nudez de seu pai” (verso 22). Ainda que a expressão “descobrir a nudez de outrem” possa ser um eufemismo para relações sexuais (cf. Lv. 18:6 e ss), esta não é a linguagem empregada em nosso texto. Além do mais, há em nossa passagem, um contraste entre Cam, que viu a nudez de Noé, e sem e Jafé, que não viram (Gn. 9:23). A descrição de como eles voltaram suas faces para não ver a condição de Noé, implica fortemente em que ver, ou não ver, era a essência da situação. A sugestão de que Cam viu Noé e sua mãe no meio de uma relação sexual tem o mesmo ponto fraco.

101 A expressão “servo dos servos” (verso 25) é similar às expressões “Senhor dos senhores” e “Rei dos reis”. É uma maneira enfática de expressar soberania ou servidão extremas.

102 “Tanto estudiosos antigos quanto modernos explicam esta palavra com sentido de “engrandecer”, baseados em seu uso aramaico… e esta parece ser a interpretação correta.” U. Cassuto, Comentário do Livro de Gênesis (Jerusalém: The Magnes Press, 1964), II, pp. 168-169.

103 Sem significa “nome” e é muito provável que seja um jogo de palavras também.

104 Esta é a conclusão de Leupold, que escreve “Mas, e quanto à justiça do desenrolar da história? Do nosso ponto de vista a maioria dos problemas já foi esclarecida. Entendemos “maldito é Canaã”, não “seja” (A. V.); e “ele será servo dos servos”, não no sentido optativo de “talvez ele seja”. O traço perverso revelado por Cam nesta história, foi, sem dúvida, visto por Noé como uma marca mais distinta em Canaã, o filho. O povo de Canaã revelará essa marca muito mais do que qualquer outro povo da terra. Predizer não envolve nenhuma injustiça. O filho não é punido pela iniquidade do pai. Sua própria desafortunada depravação moral, que ele revela e retém, é predita.” H. C. Leupold, Exposição de Gênesis (Grand Rapids: Baker Book House, 1942), I, p. 350.

105 “O primeiro ancestral desses povos foi Helena, que foi descendente de Prometeu, cujo pai foi um titã, Iapetos (Jafé).” Allen Ross, O Rol das Nações (dissertação de doutorado não publicada: Seminário Teológico de Dallas), 1976, p. 365, citando Neiman, “Data e circunstâncias da maldição de Canaã”, p. 126.

106 Leupold, Gênesis, I, p. 362.

107 Para uma análise mais detalhada, cf. Ross, pp. 371 e seguintes.

108 Ross, p. 375

109 Cassuto, II, p. 175

110 Willian F. Albright, “ Recentes Descobertas nas Terras da Bíblia”, Young´s Analytical Concordance to the Bible, 20th ed., p. 29, como citado por Louis B. Hamada, Implicações proféticas da maldição de Noé sobre Canaã (tese não publicada: Seminário Teológico de Dallas, 1978), p. 24.

111 Leupold, Gênesis, I, p. 372.

 

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Salve Jorge: Encontre o erro – O Retorno da seringa assassina


E o que parecia impossível aconteceu: hoje foi ao ar uma cena mais cômica ainda que a da morte da Jéssica.

Pelo menos não podemos dizer que Salve Jorge não está se superando, não é mesmo?

E a Glória reclamou desse pessoal que fica aí falando mal da novela “Pobre de quem não consegue voar” então sugiro que você leia este post ao som desta música, pra dar toda a emoção que este momento merece

Vamos começar pegando leve, com aquele errinho que é quase uma licença poética:
O militar brasileiro, competindo ( ) no Marrocos ( ) no Leblon ( ) Na Índia ( ) em Miami (x) Sim, Turquia.

E dando entrevista na Turquia em qual língua?? Português, nosso querido idioma universal, óbvio. Sem tradutor porque não precisa.

Mas ok gente, como diz a Glorinha, nós precisamos voar mais pra viajar neste balão chamado Salve Jorge. Vamos pra cena que interessa:

A Vilã Lívia e a Vilã Wanda que estão sendo procuradíssimas pela polícia, vão conversar sobre seus crimes aonde? ( ) Na rua ( ) Na chuva ( ) Na fazenda ( ) Numa casinha de sapê (x) Na garagem do hotel que tá lotado de gente, claro.

Dai que a atriz que não lembro o nome e pediu pra sair da novela OBVIAMENTE escutou!

E fez o que? ( ) Correu ( ) Simulou um desmaio ( ) Dançou macarena nua no meio da rua ( ) telefonou pra polícia fazendo denúncia (x) PULOU NA FRENTE DAS DUAS E DISSE “AHÁ! VOCÊ É A GRANDE VILÃ DA NOVELA TRAFICANTE INTERNACIONAL DE PESSOAS & BEBÊS & DROGAS & BOLSAS FALSIFICADAS DA LOUIS VUITTON! TE PEQUEI NO FLAGRA!”

Então começa um diálogo absolutamente surreal que to com preguiça de transcrever, mas era mais ou menos assim “Eu ouvi tudo o que vocês disseram” “affff ouviu o que? nadavê” “vocês duas traficam pessoas meu deus do céu vou lá a-go-ra pra polícia contar tudo, que absurdo você trafiCA GArotas” “Vem cá amiga vamo conversar, você está muito nervoooooosa” blablablablablablabla
Aí a Vilã Lívia convida a personagem que não lembro o nome pra subir “Vamos até o meu quarto?” E AS DUAS SOBEM! HAHAHAHAHAHAHA AI QUE SENSACIONAL
Dai elas esbarram na entrada do elevador com esse figurante que provavelmente em algum momento da história vai contar pra polícia que viu a Claudia Raia vestindo um lençol entrando no elevador com a personagem que morreu
E então né gente, que a personagem correu ligar pra Donelô mas o celular era TIM e a ligação tava péssima. E o que todo mundo faz quando a ligação tá péssima?
( ) abre um protocolo na operadora pra reclamar dessa porcaria de serviço ( ) desliga e liga de novo ( ) manda um whatsapp pra pessoa (x) ENTRA NO ELEVADOR HAHAHAHAHAHAHAHA O LUGAR QUE POR SUA NATUREZA NENHUM CELULAR FUNCIONA NO MUNDO

Enquanto isso, a Vilã Lívia corre para seu apartamento para pegar sua inseparável seringa cheia de ades sabor maçã para dar fim na vida da personagem aleatória que ninguém sabe o nome

Vilã Lívia corre com sua mala para ir embora do hotel sem câmeras e dá de cara com quem?
( ) Mário ( ) Tido ( ) Chunda (x) SIM, A PERSONAGEM ALEATÓRIA QUE SE ENFIOU NO ELEVADOR SABE SE POR QUE DIABOS

Lívia já foi abrindo a sua bolsinha de festa de formatura e tirando sua seringa cheia de líquido letal que mata imediatamente

– PÁ TE MATEI NO ELEVADOR DANE-SE AS CÂMERA TUDO SÔ VIDALOKA 1000 GRAU!
– É BOTOX?

– OLHA MINHA CARA DE PSICOPATA, VÊ SE VOU APLICAR BOTOX EM VC FIA?

– AI TO TONTA NUM É BOTOX NÃO ESSA PORRA!

– CATAPLOFT! #MORTA KKKKKKKKK

– ADORO ESSES EFEITO LOCO DE INFINITO EM ELEVADOR CHEIO DE ESPELHO

#PARTIU #CAPADÓCIA

Dai que a Vilã Lívia matou a mulher, óbvio que não havia nenhuma câmera no elevador e ÓBVIO que num hotel lotado aonde estava acontecendo uma coletiva de imprensa não havia ninguém subindo nem descendo naquele elevador. Óbvio que aquela limpadinha na seringa foi suficiente para retirar toda e qualquer digital e óbvio que não existe nenhuma segurança num prédio deste porte.

Glória, que costuma explicar a novela no Twitter e quem não tem Twitter que se vire pra entender, disse que eeeeerrrrrrr cês não entenderam que compraram alguém do hotel pra sumir com essas gravações errrrrrrrrrrr vocês que não sabem voaaaaaaaaaaaaar

E a gente continua aqui fazendo o Santos Dumont pra tentar entender essa novela. Uma coisa é certa: Melhores do ano 2013 Salve Jorge já ganhou o prêmio de melhor programa humorístico!

EEEEEEEEEEEETA GLÓRIA!